
Respostas óbvias: ingerência
política, corrupção, desvios de verbas, prepotência, inconsequência e
individualismo da parte dos mais privilegiados financeiramente, entre outras
coisas, mas não esquecendo nunca da falta de união das massas no sentido de exigir de forma consciente as mudanças necessárias e em todos os setores com precariedades.
É óbvio que não se deve
recriminar outros só porque tem uma situação melhor, desde que isto tenha sido
adquirido honestamente, o que é uma raridade, mas que existe. A verdade
bastante conhecida já é que o povo comum convenientemente recebe as migalhas, as
sobras e consequentemente não tem acesso a serviços teoricamente de melhor
qualidade, afinal se o povo tiver vida farta quem serão os escravos no sistema? Quem de fato fará o país progredir se o povo não entregar o seu suor diário em troca de "preço de bananas"?
Mas retornando a pergunta: se
pagamos impostos altíssimos qual o motivo de não termos serviços essenciais
dignos e de qualidade/de excelência?
Uma reflexão a que deveríamos nos
dedicar estaria relacionada ao motivo de alguns pagarem novamente em planos de
saúde particulares se de fato já pagaram e muito bem para ter o plano no serviço
público. Aqui uma incoerência, pois em verdade se está pagando novamente, dobrado, mas pelo que se tem verificado, também não se tem o retorno satisfatório
aja visto que os planos de saúde estão entre os maiores entre aqueles com
reclamações nas instituições de defesa do consumidor devido a falta de
cobertura desse tratamento e/ou daquele.
Não seria melhor então, a partir
do momento em que a pessoa se compromete a resevar uma alta quantia mensal para
a prevenção da sua saúde, em vez pagar para estes particulares depositar em uma
caderneta de poupança, não daria na mesma ou até quem sabe melhor, já que se obteriam
rendimentos?
Dentro da pergunta principal do
texto “se pagamos impostos altíssimos qual o motivo de não termos serviços
essenciais dignos e de qualidade/de excelência?”, entendemos que alguns agem de
forma individualista, inconsequente até, mas que com isso acabam por prejudicar a toda uma maioria
pagando novamente, enquanto deveriam juntar-se aos demais de forma a exigir dos
poderes públicos os serviços dignos aos quais já faz jus.
Esses prejuízos não são exclusividade
da área da saúde, pois são verificados também em outros, como na Educação, com uma decadência vertiginosa e irreparável para os jovens das últimas três décadas, e na
área da segurança onde o cidadão de bem se vê acuado diante de tantas e constantes atrocidades. O povo comum e os mais favorecidos pagam igualmente, mas ambos não tem retorno satisfatório. Por mais que as ‘conversas fiadas’
sejam inúmeras, variadas, bem sabemos que as verbas existem, o que acontece é
que elas não são destinadas para onde deveriam e quando são, não vem com os
valores necessários. Mas para onde vai o restante e normalmente a maior soma então?
Bem sabemos a resposta, mas
infelizmente muitos preferem entreter-se com a ilusão de que vivemos em um país
maravilhoso que se o é, é tão somente com relação ao seu território, quanto ao
seu povo, falta-lhe determinação, cidadania, está ainda muito longe
de ter atitudes como o verdadeiro patrão de absolutamente tudo. Para uma imensa
maioria é mais cômodo deixar as responsabilidades nas mãos de terceiros que
costumeiramente agem como verdadeiros picaretas negociando tudo na base da
troca de favores e que com isso ocasionam tantos malefícios para os demais.
Me parece que há um fio de esperança vindo de uma
nova sociedade que está surgindo, ainda em minoria, mas que de forma ‘relativamente’
consciente age e sempre está preparada para “dar a cara para bater” nas ruas
das principais cidades brasileiras. No entanto, é preciso conscientização de muitos
outros para que estes se juntem nas mobilizações, é preciso que se entenda
definitivamente que os ‘representantes’ do povo nada mais são do que exatamente
isso, eles não tem poder algum se o povo não delegar. Os verdadeiros poderosos somos
todos nós que com união, com entendimento claro de nossos propósitos podemos e
devemos exigir que tudo nesse país seja feito em nosso benefício. Simples assim,
pagamos para que os ‘empregados’ do povo nos devolvam em serviços que nos
dignifiquem, que sejam de qualidade, e que jamais nos envergonhem e causem
decepções, perdas, angústias e aborrecimentos.
Portanto, se não estamos tendo
retorno pelo nosso suor diário, já passou da hora de agir e jamais esquecendo
que entre nós sempre haverão aqueles infiltrados com intuito único de nos denegrir
e enfraquecer, pois obviamente nossos atos colocarão em risco todas as suas
mordomias conquistadas de forma desonesta.
Então voltemos a pergunta
principal, agora um pouco modificada: “já pagamos os impostos mesmo sabedores de
que estão entre os mais caros do mundo, tudo bem, mas a partir disso exigiremos serviços
públicos essências dignos e de qualidade/de excelência?
Cabe a cada um decidir de
que lado do muro ficar, afinal somos todos cidadãos livres. Aos que preferirem
continuar agindo de forma incoerente, individualista e inconsequente, deixo o
meu lamento por seu egoísmo e hipocrisia, já aos que preferirem se juntar em mais uma tentativa de mudar toda uma situação contrária ao povo comum, desde já
deixo meu muito obrigado e parabéns pela
sua corajosa iniciativa patriótica.
VOCÊ PODE E DEVE REVERTER TODA UMA SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL, MAS CONCIDADÃO, A ATITUDE É TODA SUA, SEUS ATOS SÓ DEPENDEM E SÓ PODEM SE ORIGINAR DE VOCÊ MESMO!
CORAGEM E ATITUDE É PRÓPRIO DE PATRIÓTAS, NÃO DE COVARDES!!
FAÇA ALGO PELO SEU PAÍS, POIS OS QUE DEVERIAM AGIR INSISTEM EM
"DORMIR EM BERÇO ESPLÊNDIDO",
MESMO QUE ASSIM NÃO O SEJA E SIM QUE TENHAM SIDO VÍTIMAS DE CHACOTAS
DOS DESONROSOS ALGOZES DA PÁTRIA!!!
Brasil, de amor eterno seja símbolo o lábaro que ostentas estrelado. E diga o verde-louro dessa flâmula: Paz no fututo e glória no passado. Mas se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, à própria morte. Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó Pátria amada! Dos filhos desse solo, és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
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