Joaquim José da Silva Xavier – Tiradentes
Mártir da ‘Inconfidência Mineira’ (Movimento para estabelecer um regime
independente de Portugal). Patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias
Militares e herói nacional. O único a assumir toda a responsabilidade pela
inconfidência, inocentando seus companheiros. Por ordens imperiais, foi executado
e esquartejado. Com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a
sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes.
Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica. Os demais restos mortais foram distribuídos ao
longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas, distrito de Paraíba do Sul, Varginha
de Lourenço, Barbacena e Queluz (atual Conselheiro Lafaite), lugares onde
fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava,
jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse. Palavras de Tiradentes
no momento da consumação: “Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria ao
Brasil!”
Princesa
Isabel – A princesa redentora
Num domingo, a 13 de maio de 1888, dia comemorativo do nascimento de D.
João VI, foi assinada por sua bisneta a Dona Isabel, Princesa Imperial do
Brasil, e pelo Ministro da Agricultura da época, conselheiro Rodrigo Augusto da
Silva, a lei que aboliu a escravatura no Brasil. Dom José Pereira da Silva
Barro, capelão-mor de Dom Pedro II, conhecido como o “bispo abolicionista”, a Igreja
Católica passou a ser um dos elementos centrais que levaram à abolição da
escravatura. Em 1887, Dom José que foi abolicionista declarado a décadas e
camareiro secreto dos Papas Pio XI e Leão XIII, anunciou que a abolição da
escravidão no Brasil seria um bom presente ao Papa. A primeira senadora
brasileira,enfrentou vários inimigos da elite que temiam que esta assumisse o
trono de seu pai, D. Pedro II. O Barão de Cotegipe, defensor da manutenção da escravidão
lhe disse ao momento: "Vossa Alteza libertou
uma raça, mas perdeu o trono". No que Isabel respondeu sem hesitar:
"Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do
Brasil". E foi o que aconteceu. Os republicanos tomam o poder e a princesa
Isabel, juntamente com seu pai, marido e familiares foram para o exílio a 17 de
novembro de 1889. Saíram todos expulsos pacificamente, com todos os bens
confiscados e leiloados.
Getúlio Vargas – O pai dos pobres
Criador da Justiça do
Trabalho em 1939. Criou e implantou vários direitos trabalhistas, entre eles, o
salário mínimo, Consolidação das Leis do Trabalho, semana de trabalho de 48
horas, Carteira profissional e férias remuneradas. Foi implementada também, pela primeira vez no Brasil uma
visão dos direitos sociais das classes menos favorecidas. Foi
presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937
e 1945 instalou a fase de Ditadura, o chamado Estado Novo. Os últimos dias de
governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos
militares. Em agosto de 1954, Vargas ‘suicidou-se’ no Palácio do Catete com um
tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a
história : "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o
suicídio de Vargas gera polêmicas.
Lutas
mais recentes
Fim do regime militar e
implantação do regime presidencialista ‘Diretas Já’; Impeachment do Presidente
Collor; Lutas pelos direitos das mulheres, crianças e adolescentes; Lei Maria
da Penha; Ficha Limpa.
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