Quando
presencio um partido político, PPS, apresentar-se nos canais de televisão com a
sua maldita propaganda eleitoreira, (*nem em anos sem eleição estes caras não
param de nos encher o saco), anunciando ser o mais decente do país, não sei se
rio ou se choro, mas sei que muitos pensamentos ruins voltam a minha mente. Me
faz lembrar inclusive daquelas listas com uma infinidade de nomes de integrantes
deste e de outras ‘sociedades ilimitadas’. onde se prima principalmente no
âmbito da corrupção desavergonhada, desvios, financiamentos de campanha, compra
de votos para isso e aquilo, etc. Bom, então é preciso demonstrar citando alguns nomes para
que qualquer um, a partir de uma pesquisa bem simples, logo entenda a que me refiro:
Fernando Estima - (acusação: Sanguessuga); Edson Figueiredo Magalhães (formação de quadrilha, dispensa ou
inexigibilidade de licitação, excesso de exação, peculato, advocacia
administrativa, usurpação de função pública e de estelionato); Cezar
Busatto (Excesso de corrupção); Raul Jungman (denunciado pelo Ministério Público
Federal, por atos de Corrupção no ministério de FHC. Desviou R$ 33 milhões da
reforma agrária para pagar empresas de publicidade de Roberto Medina (irmão de
Rubem Medina, dos DEM/PFL), e da RNN, empresa da esposa do Jornalista Ricardo
Noblat. CPI da tapioca fazendo mal uso do dinheiro público. Entre outras
coisas, encontraram gastos com massagista, bebidas alcóolicas, duplicidade de
hospedagem (duas diárias em hotéis diferentes no mesmo dia e na mesma cidade),
gastos com alimentação em Brasília como se fossem despesas de viagem).
Por outro lado, devido às ações de
arruaceiros, que se encarregaram de denegrir e vandalizar as últimas mobilizações
populares, tudo pelo que o
'bloco dos dois milhões’ lutou e exigiu não foi acatado, nem reforma política,
nem referendo, nem isso, nem aquilo, e até mesmo os institutos de pesquisa
voltaram ao seu desserviço ao país, ao crime de Lesa-Pátria, ao anunciar aprovações presidenciais
em alta, que como bem já sabemos, claro que contratadas (compradas) e portanto, MENTIROSAS.
Mas o Brasil de hoje é isso aí mesmo
que presenciamos diariamente, um lodo de um lamaçal imundo do qual me parece
que nunca conheceremos a sua profundidade. E este apodrecimento social tem seus
culpados. Eles estão em praticamente todas as instituições, tanto de enorme representação
como nas de pouquíssima, mas que quando somadas, unidas, assumem o poder.
Tudo começa com as pessoas que de
alguma forma obtêm suas empresas, seus bancos. Estes se encarregam de
propagandear nos organismos de imprensa, financiando-os e corrompendo-os. Desta
forma, a imprensa jamais irá contra aos interesses destes, só publicará o que
lhes interessar ou é claro, perderão a grana, a mamata, o seu ganha pão, que lhes
é enviado periodicamente. Na verdade, ao não publicarem algo que deveria ser de
conhecimento público, de forma covarde calam a voz de alguns, isolando-os, mesmo que ofendendo aos
seus direitos constitucionais fundamentais. Estes joguetes inescrupulosos evoluem
atingindo proporções cada vez mais elevadas, conquistando novos adeptos ainda
mais poderosos financeiramente, até que os seus interesses escusos pousam em Brasília,
e lá tudo se decide e é legalizado, por mais suja que possa ser considerada a
corrupção, mesmo que ofenda a Constituição brasileira. Como é facílimo organizar
uma Emenda (entenda-se ‘remendo proposital) e mudar as regras do jogo
favoravelmente a alguém. E é de domínio público que isso atinge até mesmo o
judiciário, na internet mesmo encontramos uma avalanche de denúncias contra
advogados, juízes, promotores e desembargadores. Esta instituição, Judiciário, deveria
ser inabalável, imprescindível para a defesa do cidadão comum, o mais humilde, o mais fraco, comportar-se de forma a jamais ser
motivo de quaisquer dúvidas e questionamentos, mas não é!
Para
você que se dedicou a ler este meu humilde texto, peço que entenda também que
isso tudo acontece nos grandes centros do país, mas ordinariamente também
acontece nas pequenas localidades, onde talvez os joguetes sujos sejam ainda
mais cruéis, pois é aonde os cidadãos tem menos recursos para fazer com que sua
voz seja ouvida. São nestes locais que ainda existem os coronéis, os grupos
que se prevalem por seu poderio financeiro, que juntamente com os lambe-botas, dominam a tudo e nada que possa ameaçar os seus interesses é publicado. São nestas pequenas localidades
que habitam vários cidadãos conscientes de tudo que acontece, mas que são
propositadamente silenciados, isolados, lamentavelmente para o nosso país e para todos os
seus cidadãos comuns.
Marcos Borkowski
Marcos Borkowski
MVN - Brasil
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