Polícia
Civil do Paraná afasta três delegados e
16 investigadores por suspeita de
corrupção
O delegado-geral da
Polícia Civil do Paraná, Riad Braga Farhat, confirmou, nesta terça-feira (20),
o afastamento temporário de três delegados e de 16 investigadores denunciados
por suspeita de corrupção na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, em
Curitiba. Um quarto delegado supostamente envolvido já havia sido afastado. O
Departamento da Polícia Civil informou que com o afastamento dos delegados
Marco Antonio de Góes Alves, Anderson Franco e Gérson Machado, todos
denunciados à Justiça pelo Ministério Público como reflexo da Operação Vortex,
já foram escolhidos novos delegados para ocupar as funções operacionais que os
afastados ocupavam.
PF
cumpre mandado na casa de secretário da CGU
em operação sobre desvio de verbas

Venda
de Sentenças - CNJ diz que o Tribunal de Justiça precisa trabalhar mais
O Tribunal de Justiça
do Paraná trabalha pouco e trabalha mal, essa é a avaliação de Conselho
Nacional de Justiça que terminou hoje uma fiscalização aqui no Estado. O número
de processos julgados está muito abaixo da média de outros estados. O CNJ também
cobrou transparência sobre o que acontece no Tribunal. Concluiu mais uma
auditoria no Tribunal de Justiça do Paraná e atribui até uma nota: 5,0. É um
descompasso entre o que o Tribunal deveria fazer e o que está fazendo. As críticas não param
por aí. O Conselho questiona a produtividade
do TJ. Um levantamento revela que cada desembargador do Paraná julga 626
processos por ano, a média nacional é quase o dobro, 1200. O CNJ também
desaconselhou a criação de 25 vagas para novos desembargadores, apontou o baixo
número de juízes de primeira instância e criticou a resistência do TJ em divulgar
os salários dos servidores. Confirmou
ainda que apura denúncias de tráfico de influência e de venda de sentenças que
envolveriam o atual presidente do Tribunal, desembargador Clayton Camargo. De acordo com as denúncias
publicadas pela Gazeta do Povo, antes de assumir a presidência, quando ainda
fazia parte da 12ª Câmara Civel do TJ, Clayton Camargo teria recebido dinheiro
para beneficiar uma das partes em um processo. “A ação da Comissão
será rigorosíssima e vamos agir com mão-de-ferro, doa a quem doer. Chegamos a
um ponto no Brasil que a sociedade não admite mais corrupção!”
Assita ao Vídeo: Paraná TV – 2ª Edição– Curitiba
E
acha que acabou? Claro que não, o espaço é que é curto! Mas vamos a mais uma
entre outras centenas, talvez milhares que ainda se encontram às escuras, muito longe do conhecimento público, desse Estado pacato e silencioso do Brasil!
Acusado
de desviar dinheiro público é nomeado
secretário estadual no PR
secretário estadual no PR
Nomeação foi feita pelo Governador Beto Richa (PSDB). Ezequias Moreira
ganhou direito de responder processo em foro privilegiado.
O homem nomeado para ser secretário Especial de Cerimonial e Relações Internacionais do Governo do Paraná, Ezequias Moreira, é acusado pelo Ministério Público (PM) de desviar dinheiro público. Ele foi alvo de uma investigação do MP por receber durante 11 anos o salário da sogra, a quem ele nomeou um cargo na Assembleia Legislativa. A nomeação de Moreira para o novo cargo foi feita pelo governador Beto Richa (PSDB) na quarta-feira (19). Em 2008, Moreira reconheceu a irregularidade e decidiu devolver R$ 540 mil aos cofres públicos, mas foi condenado por improbidade administrativa. Ele ainda responde por peculato, quando se trata de crime cometido por funcionário público. A sogra de Moreira admitiu nunca ter trabalhado no legislativo, de acordo com os promotores. Na terça-feira (25), o advogado de Moreira, Marluns Arns, entrou com um pedido formal para que o cliente tenha foro privilegiado e seja julgado pelo Tribunal de Justiça. Segundo o advogado, Moreira passou a ter esse direito justamente ao ser nomeado secretário especial pelo governador. Moreira foi chefe de gabinete quando Richa era deputado e, também, foi assessor do atual governador quando ele era prefeito de Curitiba. Antes de ser nomeado secretário, Moreira ocupava um cargo na Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Em nota, o governo do estado informou que não existe qualquer restrição legal que impeça a nomeação de Ezequias Moreira para o cargo de secretário.
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