@NesterTweets é um dos principais participantes do Twitter, tendo atualmente 115.787 seguidores. Ele nos deixou sua considerações de como vê a questão do Voto Nulo no Brasil e com muita honra postamos aqui para seu conhecimento estes relevantes argumentos.
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E realmente é assim que deve ser quando tratamos a respeito dos direitos fundamentais adquiridos pelos cidadãos e que constam da nossa Constituição Federal (Carta Magna). As liberdades individuais, a liberdade de expressão, de crença, a conquista do direito ao voto, a prevalência da opinião da maioria, esses são princípios fundamentais da Democracia, não respeitá-los significa dizer que nossa Constituição não tem valor algum e que na realidade, vivemos em um regime autoritário e escravista onde o cidadão deve sujeitar-se a tudo indiferentemente se estiver correto ou não.
Até o presente momento todos respeitamos democraticamente os resultados das urnas, pois eles refletem a opinião da maioria da população brasileira, mas se de repente a maioria decidisse dizer através do voto que não aceita mais o sistema político como está, esta vontade também teria de ser atendida, teria de ser respeitada. Sinceramente, quero acreditar que sim, pois em caso contrário, a revolta do povo seria grande e também estes clamores seriam ouvidos até mesmo por organismos internacionais de direitos humanos, pois seria um atentado contra os princípios democráticos. Negar os direitos individuais seria o mesmo que afirmar que vivenciamos no Brasil um regime escravocrata e queremos crer que as autoridades constituídas não desejam passar esta imagem ao mundo. Com todos os acontecimentos ruins que tenho presenciado nas últimas décadas, referentes a corrupção na política brasileira que tantos males causam a nós cidadãos, eu voto nulo e com muito orgulho e não existe a mínima hipótese de alguém me fazer pensar contrariamente a isto. Para mim, as coisas já passaram dos limites já faz muito tempo e algo precisa ser feito, algo precisa mudar e principalmente, o povo consciente deste país precisa acordar e reagir urgentemente antes que as dificuldades tornem-se ainda maiores e atinjam níveis irreparáveis.